29/06/2015

MISS MUNDO BRASIL RENUNCIOU AO TÍTULO

Pouco mais de 24 horas depois de receber a coroa de Miss Mundo Brasil, a candidata de Sergipe, Ana Luísa Castro, renunciou ao título conquistado no último sábado (27), em Florianópolis. 

Miss Ilhabela Catharina Choi Nunes, que ficou em 2º lugar, vai assumir o título no lugar da Miss Sergipe (Foto: Leonardo Rodrigues/MMB) 
Pouco mais de 24 horas depois de receber a coroa de Miss Mundo Brasil, a candidata de Sergipe, Ana Luísa Castro, renunciou ao título conquistado no último sábado (27), em Florianópolis. De acordo com a organização, o "estado civil" de Ana Luísa fere o regulamento interno do concurso - só podem participar mulheres solteiras. Com a decisão, o posto será assumido pela segunda colocada, Catharina Choi Nunes,de 25 anos, representante de Ilhabela (SP).


De acordo com a organização, o "estado civil" de Ana Luísa fere o regulamento interno do concurso - só podem participar mulheres solteiras. Com a decisão, o posto será assumido pela segunda colocada, Catharina Choi Nunes,de 25 anos, representante de Ilhabela (SP).


Em nota, a organização do concurso informou que "o estado civil da miss não atende às exigências prescritas no regulamento, e ela optou por abrir mão do título".

A organização do Miss Mundo Brasil afirmou que "não estava ciente do estado civil da candidata, que tem uma união homologada em outro país e decidiu por manter o processo de homologação para reconhecimento no Brasil".


Em nota enviada à organização, Ana Luísa Castro afirmou que tem uma "união" com um belga. Segundo ela, a  "homologação" da união "pode se dar em um futuro próximo, o que poderia causar problemas para mim e para o concurso nacional". "Entrego a coroa e o título à vice Miss Mundo Brasil, com grande tristeza no coração", afirmou a miss Sergipe em nota.

Ela afirmou que a coordenação estadual do concurso estava ciente de seu estado civil, e que por isso seguiu com a candidatura. A organização nacional do concurso informou que está analisando o que ocorreu na esfera local. "Só após a coroação isso [impossibilidade de ser miss] me foi revelado.  Asseguro que em nenhum momento agi de má fé", acrescentou a jovem.

"Espero manter o contato e amizade com a organização do Miss Mundo Brasil e que a segunda colocada possa assumir e honrar este título com a mesma intensidade que o fiz nesse curto período de tempo", disse a agora ex-Miss Mundo Brasil.
 
Nova miss
A nova miss tem ascendência coreana e é a primeira oriental a conquistar o título no Brasil, segundo a organização nacional do Miss Mundo Brasil. Catharina Choi tem 1,77 m de altura e é estudante de Comunicação Social. Ela já foi apresentadora de TV na Coreia do Sul. 

Nova Miss Mundo Brasil, Catharina Choi Nunes, tem ascendência coreana e estuda comunicação (Foto: Leonardo Rodrigues/MMB)
O concurso
Ana Luísa Castro, de 23 anos, havia sido eleita na noite deste sábado (27) a nova Miss Mundo Brasil. A jovem, natural de Vitória, seria a segunda negra a vencer em mais de 50 anos de concurso, segundo a organização. A primeira foi Joyce Aguiar, de São Paulo, há 14 anos.

A final aconteceu em Florianópolis, pelo segundo ano consecutivo. A nova miss vai representar o Brasil no concurso Miss Mundo, que acontece em dezembro, na China. A representante de Mato Grosso do Sul, Paula Gomes, ficou em terceiro lugar.

Ana Luísa Castro, de 23 anos, foi eleita Miss Mundo Brasil 2015 representando Sergipe (Foto: Divulgação)
A principal novidade da edição 2015 é que, pela primeira vez, as jovens não desfilaram em traje de banho. Em dezembro, a organização mundial do concurso considerou "retrógrado" que pessoas vestidas julguem o corpo de meninas de biquíni.

No lugar do antigo desfile, as jovens participaram da prova “Beleza e Personalidade”, onde puderam escolher a própria roupa.
Curiosamente, o Miss Mundo foi criado em 1951 como um festival de biquini, em Londres. Até 1975 as vencedoras do Miss Mundo eram sempre coroadas usando traje de banho.

"Não vejo nenhum problema em lindas jovens com seus trajes de banho em uma praia ou piscina. O que não faz sentido nos dias de hoje é elas serem julgadas em um palco em tais trajes, em uma sala ou teatro onde todas as outras pessoas estão formalmente vestidas", declarou há alguns meses a CEO da Miss World Organisation, Julia Morley.

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