Com a meta de difundir a Ciência e a
Tecnologia, o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado
da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), tem dialogado com diversos
segmentos e entidades. Em reunião na tarde desta quinta-feira (10) com o
consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e
a Cultura (Unesco), Ricardo Algarte, o secretário adjunto de Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior, Jhonatan Almada, discutiram o
estabelecimento de parcerias.
Na oportunidade, foi apresentado o Plano de Metas da Secretaria, com ênfase no Museu do Saber. Prevista para ser construída como complemento da Praça Maria Aragão, a obra tem um projeto arquitetônico desenhado por Oscar Niemeyer, e visa possibilitar uma viagem à história do Maranhão, por meio de exposições temporárias e permanentes, que envolvem cultura, arte, ciência e tecnologia.
Almada reforçou que o Estado possui 17.000 gravuras de Arthur Azevedo, além de 300 quadros de diversos artistas, entre muitas outras peças que precisam ficar à disposição da comunidade. “O Museu do Saber também terá auditório e outros espaços que podem ser utilizados pela população. Não existe no Maranhão um lugar com essa proposta. Este é o nosso grande projeto de obra física para São Luís!”, pontuou.
Entrou em pauta, também, a necessidade de potencializar o Centro de Lançamento de Alcântara. Para isso, a Secti tem projetos como o de um Centro de Vocação Tecnológica voltado para a área. “Também estamos fechando o projeto para acrescentar a linha temática de Engenharia Espacial no Mestrado em Engenharia da Computação e Sistemas, ofertado pela Universidade Estadual do Maranhão”, ressaltou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Bira do Pindaré.
Para melhorar questões relacionadas à Gestão e Governança na área, a Secti está formulando o Plano Estadual de Ciência e Tecnologia. Nele, está prevista a criação de Fundo e Conselho do Conselho de C&T. Com uma estrutura organizacional reformulada, a Secretaria também busca conseguir mais orçamento. Para ajudar neste desafio, a Unesco se comprometeu a elaborar uma matriz lógica, que será encaminhada para a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), referência no auxílio à projetos brasileiros.
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